Cloud computing: conheça o modelo ideal para você e a edge computing

02/05/18

Se você acompanha o mundo da tecnologia, com certeza já ouviu falar em cloud computing (ou computação em nuvem). Ela vem sendo apontada por especialistas do setor como uma das principais tendências estratégicas de TI dos últimos anos. De fato, cada vez mais empresas, independentemente do ramo de atuação, vem se rendendo às vantagens da nuvem.

Mas, como toda boa tecnologia, a cloud computing também tem suas particularidades. Para que todo o seu potencial seja devidamente aproveitado, é preciso escolher o modelo mais apropriado para o seu tipo de empresa. E para fazer isso, é preciso prestar atenção em alguns detalhes específicos.


O que é e como funciona a cloud computing

De maneira simplificada, a cloud computing é a oferta de recursos de TI por um meio on-line, ou seja, a internet. Com ela, o usuário, ao invés de investir em hardware, deixa a parte “pesada” do processamento na nuvem, que exige apenas uma boa conexão e um navegador. Assim, os dados ficam armazenados em servidores ao redor do mundo.

A utilização da cloud computing trouxe diversas vantagens para as empresas, principalmente as que precisam lidar com grandes volumes de informações. As principais são:

- Redução nos custos de operação e armazenamento de documentos.
- Velocidade na administração e execução dos serviços.
- Aumento da produtividade da área de TI.
- Alto desempenho, pois os datacenters da nuvem são atualizados regularmente.
- Segurança no arquivamento de documentos importantes.

Os tipos de nuvem

A cloud computing se divide em quatro tipos principais de nuvem, cada um indicado para um tipo específico de necessidade.

Public Cloud (Nuvem Pública)

O tipo mais popular de computação em nuvem, funciona por meio de uma série de servidores compartilhados. Através de uma rede pública, usuários comuns e empresas tem acesso a um ambiente virtual onde podem armazenar, proteger e gerenciar seus dados. O sistema é totalmente seguro, pois cada usuário tem seu nível de acesso delimitado. É uma opção de baixo custo, pois o provedor de nuvem pública costuma cobrar apenas pelos recursos utilizados.

É indicada para pequenas e médias empresas que lidem com dados não muito sensíveis, para hospedar PaaS e utilizar sistemas SaaS.

Private Cloud (Nuvem Privada)

Utiliza servidores específicos destinados apenas a uma determinada empresa, suas filias e unidades de negócio. O acesso é restrito para usuários da empresa e aproveita todas as vantagens da cloud computing sem abrir mão do controle interno. É um modelo mais seguro contra as ameaças de terceiros e requer um investimento maior.

É indicada para empresas que lidam com documentos sensíveis, como bancos e instituições financeiras, e empresas que já possuem uma boa infraestrutura de TI, e podem montar sua própria nuvem.

Hybrid Cloud (Nuvem Híbrida)

É o tipo de nuvem que mescla a nuvem pública com a privada. Costuma ser utilizada quando existe grande diversidade de uso, com objetivos diferentes. Dados mais importantes podem ser armazenados na nuvem privada, enquanto outros tipos podem ficar na pública.

É indicada para empresas que tenham condições de montar uma nuvem privada, mas também querem explorar as facilidades do tipo público, em casos específicos.

Multicloud

Outro tipo que vem sendo usado mais recentemente é o Multicloud. Ele é utilizado quando determinado método não é suficiente para dar suporte a toda as aplicações de uma empresa. A diferença para a Nuvem Híbrida é que, ao invés de combinar dois tipos de nuvem, a Multicloud trabalha com várias nuvens de vários fornecedores.

Cloud computing: qual o tipo ideal para minha empresa?

O modelo ideal de nuvem para a sua empresa depende de alguns fatores. Para que você saiba como escolher a mais indicada, responda as seguintes questões:

- Qual minha necessidade de armazenamento?
- O grau de sigilo das minhas informações é alto?
- Custo-benefício: vale a pena investir mais em uma solução privada?

Se o volume de informações com o qual sua empresa lida é grande e você trabalha com informações que precisam de mais segurança, a melhor opção é a privada. Se o foco for uma armazenagem simples e você não pretende investir muito, opte pela pública. Se surgirem dúvidas sobre o modelo mais indicado para o seu negócio, busque orientações do seu provedor de computação na nuvem.

Edge computing: a evolução da nuvem

Mesmo com a cloud computing ainda tendo muito espaço para crescer, os especialistas já identificaram seu passo seguinte: a edge computing (computação de beira ou névoa), que aparece como uma evolução do conceito da nuvem, complementando a sua utilização em casos específicos.

Com a evolução de dispositivos de IoT - Internet of Things, como drones e carros autônomos, alguns especialistas apontam que a nuvem está “evaporando” e a computação está se movendo para a borda ou névoa – ou seja: ao invés do armazenamento centralizado da cloud, os data centers são colocados juntos dos usuários ou da fonte de dados. É o caso de smartphones, tablets e sensores, por exemplo. O objetivo é dar mais velocidade a demandas que exijam potência de computação e armazenamento.

A Edge Computing pode ser utilizada em diversas áreas, como sistemas de sinalização digital para o varejo, eletrodomésticos inteligentes e carros autônomos. Alguns dos seus principais benefícios são:

- Mais velocidade de processamento.
- Mais segurança cibernética de senhas e arquivos pessoais.
- Redução nos custos da transmissão de dados.
- Melhor qualidade de serviço.
- Redução na carga das redes.

Das tecnologias surgidas nos últimos anos, a cloud computing é sem dúvida uma das mais inovadoras. Seu impacto nas organizações foi tanto que hoje em dia é difícil achar uma empresa ou pessoa que não faça uso dela. Mesmo assim, é preciso conhecer bem a natureza das suas alternativas para tirar o melhor das suas vantagens. E a evolução continua: a edge computing já começa a aparecer como o próximo passo nas operações da nuvem.

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